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Efeito do teor em água do solo na interação solo-geogrelha em movimento de arranque e de corte em plano inclinado

Efeito do teor em água do solo na interação solo-geogrelha em movimento de arranque e de corte em plano inclinado
Efeito do teor em água do solo na interação solo-geogrelha em movimento de arranque e de corte em plano inclinado
Nas estruturas de solo reforçado em geral são utilizados solos granulares. Contudo, este tipo de materiais nem sempre está disponível localmente e recorrer a solos de empréstimos pode-se tornar muito dispendioso. Nestes casos pode explorar-se a possibilidade de utilizar solos finos ou solos com uma fração fina importante, disponíveis localmente. No entanto, para que a utilização deste tipo de solos não comprometa a estabilidade da estrutura de solo reforçado, é essencial perceber quais as suas consequências. A existência de uma fração fina importante pode significar uma per-meabilidade menor do que a dos solos granulares e, consequentemente, a possibilidade de se desenvolverem exces-sos de pressões intersticiais. É expectável que, para os solos finos (ou com uma grande fração fina), o teor em água do solo afete o seu comportamento e, consequentemente, as propriedades da interface solo-reforço. Neste trabalho analisou-se o efeito do teor em água do solo na interação solo-geogrelha em movimento de arranque e em movimento de corte em plano inclinado. No programa experimental foram estudados uma geogrelha tecida e um solo residual do granito. Para tal foram realizados ensaios de arranque e ensaios de corte em plano inclinado com três valores diferen-tes do teor em água do solo (0%, metade do teor em água ótimo e o teor em água ótimo). No que se refere às caracte-rísticas da interface no movimento de arranque, verificou-se que todas as roturas ocorreram por tração. Isto significa que as características observadas são um limite inferior das reais. Além disso, a interface solo seco - geogrelha exibiu maior rigidez do que as interfaces com o solo parcialmente saturado. A mobilização do reforço (para a força máxima de arranque medida) foi maior para as interfaces com o solo parcialmente saturado, comparativamente com a interface solo seco – geogrelha. No que se refere às características da interface solo-geogrelha em movimento de corte em plano inclinado, os resultados não foram conclusivos, já que, para todos os valores do teor em água do solo considerados, se atingiu a inclinação máxima do equipamento sem que houvesse rotura.
489-496
Fernandes De Pinho Lopes, Margarida
b7e5f7d6-90d8-48cc-b991-0495445fcea4
de Lurdes Lopes, Maria
b574c7bd-79d3-430b-a701-be97512d9c19
Fernandes De Pinho Lopes, Margarida
b7e5f7d6-90d8-48cc-b991-0495445fcea4
de Lurdes Lopes, Maria
b574c7bd-79d3-430b-a701-be97512d9c19

Fernandes De Pinho Lopes, Margarida and de Lurdes Lopes, Maria (2016) Efeito do teor em água do solo na interação solo-geogrelha em movimento de arranque e de corte em plano inclinado. 5ªs Jornadas Luso-Espanholas de Geotecnia, A Coruna, Spain. 19 Oct 2016. pp. 489-496 .

Record type: Conference or Workshop Item (Paper)

Abstract

Nas estruturas de solo reforçado em geral são utilizados solos granulares. Contudo, este tipo de materiais nem sempre está disponível localmente e recorrer a solos de empréstimos pode-se tornar muito dispendioso. Nestes casos pode explorar-se a possibilidade de utilizar solos finos ou solos com uma fração fina importante, disponíveis localmente. No entanto, para que a utilização deste tipo de solos não comprometa a estabilidade da estrutura de solo reforçado, é essencial perceber quais as suas consequências. A existência de uma fração fina importante pode significar uma per-meabilidade menor do que a dos solos granulares e, consequentemente, a possibilidade de se desenvolverem exces-sos de pressões intersticiais. É expectável que, para os solos finos (ou com uma grande fração fina), o teor em água do solo afete o seu comportamento e, consequentemente, as propriedades da interface solo-reforço. Neste trabalho analisou-se o efeito do teor em água do solo na interação solo-geogrelha em movimento de arranque e em movimento de corte em plano inclinado. No programa experimental foram estudados uma geogrelha tecida e um solo residual do granito. Para tal foram realizados ensaios de arranque e ensaios de corte em plano inclinado com três valores diferen-tes do teor em água do solo (0%, metade do teor em água ótimo e o teor em água ótimo). No que se refere às caracte-rísticas da interface no movimento de arranque, verificou-se que todas as roturas ocorreram por tração. Isto significa que as características observadas são um limite inferior das reais. Além disso, a interface solo seco - geogrelha exibiu maior rigidez do que as interfaces com o solo parcialmente saturado. A mobilização do reforço (para a força máxima de arranque medida) foi maior para as interfaces com o solo parcialmente saturado, comparativamente com a interface solo seco – geogrelha. No que se refere às características da interface solo-geogrelha em movimento de corte em plano inclinado, os resultados não foram conclusivos, já que, para todos os valores do teor em água do solo considerados, se atingiu a inclinação máxima do equipamento sem que houvesse rotura.

Text
__soton.ac.uk_ude_PersonalFiles_Users_mpl1c12_mydocuments_02_publicacoes_2016_Jornadas_Luso_Espanholas_2016_Jornadas_Luso_Espanholas_MPL_MLL.pdf - Accepted Manuscript
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More information

Accepted/In Press date: 29 July 2016
e-pub ahead of print date: 19 October 2016
Venue - Dates: 5ªs Jornadas Luso-Espanholas de Geotecnia, A Coruna, Spain, 2016-10-19 - 2016-10-19
Organisations: Infrastructure Group

Identifiers

Local EPrints ID: 401801
URI: http://eprints.soton.ac.uk/id/eprint/401801
PURE UUID: c574dcc7-48dd-4436-b632-c4726c144872
ORCID for Margarida Fernandes De Pinho Lopes: ORCID iD orcid.org/0000-0003-0808-6307

Catalogue record

Date deposited: 25 Oct 2016 09:31
Last modified: 15 Mar 2024 03:46

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Contributors

Author: Maria de Lurdes Lopes

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